Hoje, dia 20 de setembro de 2008, dia em homenagem ao CONTADOR, Aquele que assessora e concede consultoria à empresa cliente, demonstrando através de análise de seus demonstrativos e relatórios o real estágio em que se encontra a empresa e ainda possibilitando ao gestor indicadores que possam agregar valor ao processo decisório na busca de um planejamento mais racional motivado por fatores externos.
O processo fiscalizatório do Brasil está passando por uma exigência de transparência jamais vista, e estabelecendo uma sincronia racional no uso das informações fiscais de vital interesse para a empresa, já que atende simultaneamente ao fisco federal, estadual e municipal, resultado da inserção de sistemas que reduzem o custo operacional para as empresas, mas expõe seus fatos para ratificação de suas obrigações tributárias.
Essa peculiaridade mexe com a qualidade e capacitação do profissional de contabilidade que deverá entender que o serviço antes executado será acompanhado via on line e tem perfeita sintonia com a exigência da transparência da empresa, implicando diretamente no cumprimento da legislação que está afeta a empresa.
O profissional de contabilidade, deve repensar a sua prestação de serviços o mais breve possível, sob pena da empresa cliente entender que seu continuísmo estará fadado ao fracasso, caso não agregue valor à gestão da empresa, ou seja, os serviços do setor fiscal, pessoal e contábil, podem ser executados dentro da empresa obtendo uma sincronia racional transparente e vital para o continuísmo da atividade operacional de ambos, tomador e prestador de serviços, mas o nível de exigência está mais eclético e elitizado.
O simples cumprimento da obrigação tributária, trabalhista e social não é o bastante para caracterizar uma boa prestação de serviços, se não houver uma assessoria e consultoria mais abrangente, onde deverá ser demonstrado conhecimento especifico do mercado, da empresa, do produto e principalmente de um planejamento estratégico para atenuar a grave crise que as empresas brasileiras hão de sofrer, haja vista, a crise financeira que nos avizinha.
Acredito que se não houve um estudo que possa rever o Planejamento Empresarial, com sua respectiva flexibilidade e absorção de rápidas mudanças necessárias e vitais, diversas empresas poderão sucumbir diante do quadro que se aproxima e que deverá ser enfrentado com competência e conhecimento especifico.
Os indícios econômicos e financeiros que se registra até hoje demonstram com clarividência a necessidade dessa postura que nortearão o futuro das empresas e conseqüentemente as atividades operacionais da prestação de serviços de contabilidade, onde citados fatos devem implicar diretamente na qualificação e capacitação desses profissionais, se tiveram à oportunidade de buscar o continuísmo de uma educação continuada, lamentavelmente muitos que pensam diferente ficaram pelo caminho, ou na história.
Esse registro, motivado pelo presente artigo, visa alertar a empresa cliente e principalmente ao profissional de contabilidade envolvido que citados serviços antes executados não retratam a necessidade que a empresa poderá precisar no futuro que nos circunda, e ambos poderão inexistir, se não houver mudança radical para um novo entendimento crucial e necessário para o continuísmo de todos envolvidos.
Diante desse cenário a elaboração e execução de um Planejamento Empresarial, que agregue todos os planejamentos derivativos, desde o Planejamento Tributário por Elisão Fiscal, até a Precificação do Mark Up dos produtos da empresa, são fatores determinantes para o continuísmo dessa relação.
Devemos observar que esse quadro que se apresentam no momento exige no mínimo uma educação continuada em perfeita sintonia com o mercado e instrumentos envolvidos, ou seja, se o profissional não demonstrar esse conhecimento necessário deixará a empresa em situação no mínimo vexatória, daí a necessidade de rever o observar qual a capacidade profissional que o mesmo tem para agregar valor a empresa.
O profissional de contabilidade deve demonstrar que está apto a obter a confiança da empresa através de conhecimentos específicos e necessários para manter a credibilidade envolvida na relação, mas para isso, se faz necessário comprovar através de fatos e ações o resultado do seu conhecimento nesse novo cenário.
Em consonância ao tema do presente artigo a revisão deve ser estrutural independentemente do grau de parentesco ou amizade existente na relação, pois está sendo discutido o futuro do seu empreendimento, e devemos considerar todas as variáveis existentes, pois o futuro não perdoa e mostra conseqüência.
ELENITO ELIAS DA COSTA
Contador, Auditor, Analista Econômico e Financeiro, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, Consultor do Portal da Classe Contábil, da Revista Netlegis, do Interfisco, do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Boletim No.320), Autor de vários textos científicos registrados no Instituto de Contabilidade do Brasil, sócio da empresa IRMÃOS EMPREENDIMENTOS CONTÁBEIS S/C LTDA.
E-mail: elenitoeliasdacosta@gmail.com
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