As alterações decorrentes dos preceitos legais em pleno vigor tais
como alteração na legislação tributária com a inserção da Nota Fiscal
Eletrônica (NFe), com o Sistema Público de Escrituração Digital
(SPED), seja o SPED – Fiscal onde se inicia no início de 2009,
obrigatório para as empresas optantes do regime tributário do Lucro
Real, e o SPED – Contábil, que se inicia em Junho do ano citado, além
das profundas alterações acompanhadas pela Lei No.11.638/2007,
agregado a isso temo a existência de uma crise financeira americana,
que se desencadeou por todo o globo terrestre, exigindo das empresas
um tratamento especifico e particular na revisão do seu Planejamento
Empresarial, após a elaboração de um diagnóstico empresarial para
identificação dos pontos fortes e fracos da empresa.
É plenamente plausível o entendimento que os fatos elencados, acima,
somente poderão ser assimilados plenamente se houver uma base solida
dos profissionais envolvidos, tais como no mínimo uma educação
continuada com a excelência de qualidade e capacitação em sua
formação, caso contrário é preferível optar por outra profissão.
Podemos deduzir que os profissionais envolvidos, sejam gestores ou
contadores ou qualquer outro, devem buscar uma formação elevada que os
qualifique e os capacite para interagir com as novas exigências legais
e principalmente com o novo cenário econômico mundial, onde
presumidamente não é ambiente para principiantes e sim para pessoas
antenadas que possam agregar valor no ato da prestação de serviços,
pois se isso não acontecer, estamos fazendo parte do problema e não da
solução.
A atualização dos profissionais envolvidos direta ou indiretamente é
de fundamental importância, para que a empresa e o sistema econômico
se desenvolvam com naturalidade, ou seja, é necessário que haja maios
e melhor eficiência dos serviços prestados de uma maneira geral,
buscando com isso um diferencial qualitativo que seja utilizado no
processo decisório da empresa.
Informo a seguir alguma s características básicas que devem ser
exercidas pelos profissionais envolvidos, tais como:
a) Desenvolver e definir problemas, equacionar soluções, pensar
estratégicamente, introduzir modificações no cotidiano da Gestão
Empresarial, atuar preventivamente, transferir e generalizar
conhecimentos e exercer em diferentes graus de complexidade, a ajuda
ao gestor na tomada de decisão;
b) Desenvolver expressões e comunicação compatíveis com o exercício
profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações
interpessoais ou intergrupais;
c) Refletir e atuar positivamente no âmbito da Gestão Empresarial,
compreendendo sua posição e função na estrutura da empresa;
d) Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico positivo para
operar com valores e formulações matemáticas nas relações formais e
causais entre fenômenos produtivos, comerciais, administrativos e de
controle, bem como assim expressando-se de modo profissional e critico
diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
e) Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e
administrativa, abertura ás mudanças e consciência da qualidade e das
implicações éticas do seu exercício profissional;
f) Desenvolver capacidade de transferir conhecimento da vida e da
experiência cotidiana para o ambiente empresarial e do seu campo de
atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais,
revelando-se profissional adaptável;
g) Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar
projetos no seu campo de atuação;
h) Manter-se atualizado junto a legislação no seu campo de atuação;
i) Desenvolver responsabilidade social, ambiental, ética, e de
sustentabilidade junto ao seu campo de atuação.
Segundo alguns brilhantes profissionais, a informação e a atualização
dos profissionais são fundamentais para a sustentabilidade da empresa
e conseqüentemente para o continuísmo da relação com a empresa.
Com a aprovação da Lei No.11.638, os profissionais envolvidos devem
muito familiarizar-se com os princípios que a empresa adota para
enfrentar dificuldades ao serem indagados pelo mercado e esse
movimento segue na direção da IFRS (International Financial Reporting
Standards - Normas contábeis internacionais), onde requer atitude
diferenciada de todos os envolvidos na empresa, onde o nível de
transparência denotadas pelos demonstrativos financeiros mensurem
informações que sejam coletadas de modalidade consistente e segura nos
vários setores da empresa, não se limitando exclusivamente á área
contábil.
É preocupante pensar que ainda exista profissionais que não procedeu a
um diagnóstico empresarial para que a empresa possa adentrar no novo
sistema, procedendo às retificações necessárias e prescritas na
legislação, mesmo porque essa mudança radical tende a adequar
determinada estratégia não convencional anteriormente adotada, e essa
postura deverá verdadeiramente atingida pela transparência exigida
pelo Planejamento Empresarial.
Entendo ainda que os fatos elencados acima devem agregar valor as
empresas e lamentavelmente sabemos que alguns profissionais não estão
preparados para proceder e atender essa nova exigência do mercado
competitivo.
É aconselhável conversar com os profissionais envolvidos e por na mesa
os fatos que podem ameaçar a empresa, caso não tenhamos o mínimo
necessário para dar continuidade e sustentabilidade á empresa, mas
devemos entender que o mercado está sendo altamente seletivo na busca
de parceiros que agregue valor ao patrimônio da empresa.
Isso não é mais uma decisão amigável, ou familiar e sim uma decisão de
sobrevivência da empresa, onde se deve avaliar o valor profissional
qualitativa e sua importância para a empresa, aquele gestor ou
profissional que negligenciar essa decisão, pagará um preço muito alto
por sua imperícia.
ELENITO ELIAS DA COSTA
Contador, auditor, analista econômico financeiro, instrutor de cursos
do SEBRAE/CDL/CRC, professor universitário, professo universitário
avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis,
articulista com diversos artigos publicados nos sities,
classecontabil.com. br, interfisco.com.br, netlegis.com.br,
icbrasil.com.br, contador.cnt.br, ibracon.com.br, Conselho Regional e
Contabilidade do Paraná, Conselho Regional de Contabilidade de
Rondônia, Sindicatos de Contabilistas, Associações.
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