Aumenta número de brasileiros que querem ir às compras na Black Friday, diz pesquisa do Google
A intenção é de conseguir preços mais baixos e driblar a inflação
Os brasileiros já estão de olho na Black Friday para gastar. É o que diz uma pesquisa realizada pelo Google. Foram entrevistadas mil pessoas para o levantamento, que apontou que os brasileiros estão dispostos a comprar mais nessa data de promoção.
O levantamento do Google aponta que quase 90% dos consumidores entrevistados acreditam que a capacidade financeira para compras permanecerá a mesma ou deve até melhorar até o fim do ano. Pouco mais de 10% deles acreditam que sua situação financeira irá piorar.
A pesquisa incluiu pessoas das classes A, B e C, de todas as partes do Brasil, e foi realizada de forma online. Quase 90% dos entrevistados pretendem comprar algo para si mesmos durante a época de preços mais baixos. O brasileiro está mais disposto a gastar.
Entre os entrevistados, pouco mais de 70% pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses números são quase 30% a mais do que em 2021. A classe C é a que mais se animou para as compras, em relação ao ano passado. As classes A e B também demonstram estar preparadas para comprar mais.
Quase 50% dos consumidores da pesquisa visam gastar em roupas e acessórios. A compra de itens de papelaria e livros chega a mais de 40% das intenções, enquanto os calçados ficam com quase 40% das intenções de compra. Os consumidores procuram por uma variedade de itens para comprar na Black Friday.
Os eletrônicos não ficaram para trás. Muitas pessoas pensam em comprar celulares na promoção. Essa é a realidade para mais de 35% dos entrevistados. Os eletroportáteis, por sua vez, ficam com mais de 30% das intenções de compra. A Copa do Mundo deve potencializar esses números, para quem quer bons equipamentos para acompanhar os jogos.
O impacto da pandemia, que segurou as compras em um momento de crise, parece ter ficado para trás. Enquanto as compras da Black Friday de 2020 e 2021 foram diretamente impactadas pela pandemia, com o lockdown e suas consequências, em 2022, os consumidores retornam às lojas físicas. A alta inflação também faz o brasileiro buscar por épocas de promoção para gastar e conseguir comprar itens por um valor reduzido.
A pandemia também impulsionou as compras online. Muitas pessoas que nunca tinham comprado dessa forma passaram a fazê-lo, devido às restrições durante o lockdown. As compras online estão mais fortes do que nunca, e os novos consumidores também buscam oportunidades de compra dessa maneira.
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