5 tendências de inovação social e digital que devem guiar empresas em 2025

Mariana Kobayashi, cofundadora da Tech do Bem, aponta caminhos para lideranças que querem alinhar propósito, impacto social e eficiência em um cenário de transformação acelerada

Autor: De Assessoria de ImprensaFonte: Mariana Kobayashi

São Paulo, abril de 2025 - O primeiro trimestre de 2025 confirmou o que já era esperado: inovação e impacto social caminham cada vez mais juntos. De acordo com o Índice de Transformação Digital Brasil 2024, realizado pela PwC em parceria com a Fundação Dom Cabral, o índice geral de maturidade digital das empresas brasileiras chegou a 3,7 pontos em 2024, superando os 3,3 pontos do ano anterior, refletindo uma evolução positiva, embora ainda haja barreiras que limitam a transformação em alguns setores.

"Nós acreditamos que inovação de verdade é aquela que resolve problemas reais. Em 2025, mais do que aplicar tecnologias de ponta, as empresas precisam entender como essas ferramentas podem ser usadas para gerar impacto social positivo, ampliar o acesso à educação e construir soluções mais inclusivas e sustentáveis", afirma Mariana Kobayashi, cofundadora da Tech do Bem.

5 pilares para inovar com propósito em 2025

Com base em sua experiência na criação de hackathons sociais, cursos de IA para comunidades e programas de aprendizagem com foco em impacto, Mariana compartilha os cinco pilares que considera fundamentais para empresas que desejam transformar realidades e se manter relevantes:

1. Inteligência artificial acessível e responsável. "A IA não pode ser uma tecnologia limitada a grandes empresas. Nós trabalhamos com jovens de periferia que, com acesso a essas ferramentas, e também low code/no code, e ainda orientação adequada, são capazes de criar soluções para educação, saúde e meio ambiente. O desafio é garantir que a IA seja acessível, transparente e usada para resolver problemas reais, sem reforçar desigualdades ou invisibilizar vozes", defende.

2. Inclusão digital como estratégia de negócio. "Incluir não é apenas um ato de responsabilidade social, é inteligência estratégica. A inclusão digital amplia o mercado consumidor, diversifica os olhares dentro das empresas e traz inovação de verdade. Projetos como nossos cursos de fluência em IA e os hackathons sociais mostram que, quando você oferece oportunidade e estrutura, o talento aparece em todos os cantos", diz.

3. Educação contínua e prática como base para a inovação. "Em vez de esperar que o profissional do futuro esteja pronto, as empresas precisam criar ambientes de aprendizagem contínua. Nós trabalhamos com uma lógica de learning by doing, que conecta teoria à prática com foco em resolução de problemas reais. E isso vale para qualquer setor — da indústria à educação", explica.

4. Cultura de colaboração e empatia. "A inovação floresce quando há espaço para colaboração entre setores, entre empresas e entre pessoas com diferentes histórias de vida. Na Tech do Bem, juntamos estudantes, professores, ONGs e empresas para cocriar soluções em nossos eventos. A empatia e a escuta ativa são fundamentais para que essa troca gere frutos. Não basta ter a melhor tecnologia — é preciso olhar com sensibilidade para quem vai usá-la", pontua.

5. Propósito como motor de inovação. "Cada vez mais, empresas bem-sucedidas são aquelas que sabem por que fazem o que fazem. Quando você alinha inovação com propósito, cria produtos e serviços que realmente transformam. Isso gera valor para o negócio, mas também para a sociedade. No fim das contas, inovação que não melhora a vida das pessoas é só vaidade tecnológica", conclui Mariana.

Sobre a Tech do Bem
A Tech do Bem é uma empresa de educação e impacto social que usa a tecnologia para criar experiências de aprendizagem inovadoras. São responsáveis por ministrarem cursos da área de tecnologia, produção de eventos como hackathons, programas de educação e mentoria. Em 2023, eles realizaram hackathons nas cinco regiões do Brasil reunindo estudantes e projetos sociais a fim de prototipar soluções tecnológicas para combater problemas socioambientais do país. A empresa empodera jovens de realidades periféricas pelo ensino de tecnologias emergentes como plataformas low code/no code e inteligência artificial. A Tech do Bem procura transformar vidas com a educação e a tecnologia.

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